quinta-feira, 31 de março de 2011

Abril mês do livro

“Um público comprometido com a leitura é crítico, rebelde, inquieto, pouco manipulável e não crê em lemas que alguns fazem passar por ideias.”

Mário Vargas Llosa.

O mês de Abril homenageia o livro:

- 2 de Abril: Dia Internacional do Livro Infantil

- 18 de Abril: Dia Nacional do Livro Infantil

- 23 de Abril, comemora-se o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de autor.

Segundo a nossa pesquisa, a escolha do dia deve-se ao facto de que vários escritores consagrados, como Miguel Cervantes, William Shakespeare, Vladimir Nabokov e Josep Pla, nasceram ou morreram no dia 23 de Abril.


Biografias escolhidas para o Mês de Abril

Dia Internacional do Livro Infantil


“Creio que uma forma de felicidade é a leitura.” – Jorge Luís Borges
O Dia Internacional do Livro Infantil é comemorado a 2 de Abril, data do nascimento de Hans Christian Andersen, autor dinamarquês.
Hans Christian Andersen nasceu em Odense em 1805 na Dinamarca, de origem humilde, filho de um sapateiro. Em 1819 instalou-se em Copenhaga, onde estudou canto e dança com a ajuda de generosos protectores.

A sua formação é autodidacta.
Escreveu peças de teatro, canções patrióticas, contos, histórias, e, principalmente, contos de fadas, pelos quais é mundialmente conhecido.
A obra que o torna célebre em todo o mundo é “Contos”, traduzidos para uma infinidade de idiomas.

Entre os contos de Andersen, destacam-se os seguintes:

O Abeto, O Patinho Feio, A Caixinha de Surpresas, Os Sapatinhos Vermelhos, O Pequeno Cláudio e o Grande Cláudio, O Soldadinho de Chumbo, A Pequena Sereia, A Roupa Nova do Rei e A Princesa e a Ervilha, entre outros.

Todos estes contos poderão encontrar na nossa Biblioteca.


Dia Nacional do Livro Infantil


Luísa Ducla Soares

Nasceu em Lisboa a 20 de Julho de 1939 e licenciou-se em Filologia Germânica. Iniciou a sua actividade profissional como tradutora, consultora literária e jornalista, tendo sido directora da revista de divulgação cultural “Vida” (1971-2).
Estreou-se com um livro de poemas, “Contrato” em 1970. Foi adjunta do Gabinete do Ministério da Educação (1976-8) trabalha desde 1979 na Biblioteca Nacional onde iniciou a sua actividade realizando uma bibliografia de literatura para crianças e jovens em Portugal.

É sócia fundadora do Instituto de Apoio à Criança. Tem escrito guiões televisivos e preparou diversos sites de Internet.
Tem elaborado para o Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, para o Ministério da Educação e Fundação Gulbenkian diversas publicações selectivas da literatura infantil nacional e internacional. Vários poemas seus foram musicados, tendo sido editado em 1999 um CD com letras exclusivamente de sua autoria musicadas por Susana Ralha. Intitula-se 25 por ser constituído por 25 canções e se integrar na comemoração dos 25 Anos da Revolução do 25 de Abril.

É autora de uma vasta obra e pode-se encontrar alguns dos seus livros na nossa Biblioteca.

“O Rapaz que Vivia na televisão: e Outras Histórias”
“A vassoura mágica”
“O livro das datas”
“Meninos de todas as cores
“Lá vai uma... lá vão duas...”
“Seis histórias às avessas”
“Três histórias do futuro”


Dia Mundial do Livro e dos Direitos de autor

Francisco Moita Flores

Nasceu em Moura onde estudou até aos quinze anos. Continuou os seus estudos em Beja e depois já casado foi para Lisboa.

Fez o Bacharelato em Biologia, em 1975, tendo sido a partir desse ano, professor do ensino secundário, dessa área, em 1978. Nesse ano ingressou na Polícia Judiciária e foi o primeiro classificado no curso de investigação criminal e formação de inspectores. É um especialista na área da criminologia e tem escrito obras de grande sucesso quer em livro quer para televisão. A crítica considera-o um dos melhores argumentistas portugueses e algumas das suas séries são marcos de excelência da ficção portuguesa, como foi o caso d’A Ferreirinha.

Pese o facto de ter dedicado a sua vida ao estudo da violência, da polícia e à ficção, é a primeira vez que escreve um romance policial. A acção decorre no século XIX, nos primórdios da investigação criminal como hoje a conhecemos. Uma história emocionante ocorrida nas vinhas do Douro num tempo que abriu as portas da ciência e do conhecimento ao tempo que é o nosso presente.

Actualmente é presidente da Câmara de Santarém e continua a dedicar-se à escrita.

“Mataram os Sidónio!”
“A Fúria das Vinhas”
“Ballet Rose”
“Policias sem história”



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